sábado, 21 de agosto de 2010

Kussondulola


A banda portuguesa desta semana são os kussondulola aqui fica a bibigrafia:

A história começa há muitos anos, muito longe.
Algures no território a que hoje chamamos Angola, um soba (chefe, rei tribal) chora.
A sua tribo está em guerra, o inimigo avança. Perante a tragédia, vem a decisão triste e inevitável: a sua mulher grávida teria de partir.
O soba e a mulher conseguem chegar a lugar seguro. O bébé nasce em paz, uma rapariga.
A mãe baptiza-a com um nome arrancado à sua vida: chamar-se-á KUSSONDULOLA.

«Dançam no Huambo» e «Perigosa» foram colossais êxitos que ainda hoje passam nas rádios Nacionais, bem como outros temas dos dois álbuns posteriores, «Nos somos rastaman», «Rock steady», «Apanha flash» e «Boda do leão».

Depois do lançamento em 2004 do Best Of, “Cumué? O Melhor dos Kussondulola”, está previsto para 2005 o lançamento de mais um álbum, com os artistas convidados: Rui Reininho, Rui Veloso, Miguel Ângelo, Sara Tavares, Vitorino, etc.

Os Kussondulola esperam em 2005, chegar a todo o país e estrangeiro, com o seu novo espectáculo.

Música reggae? Em língua portuguesa? Por estranha que a ideia possa parecer, foi essa a aposta - ganha - dos Kussondulola, que se tornaram em 1995/96 numa das bandas pop mais populares em Portugal, conseguindo um expressivo sucesso artístico, mediático e comercial com o seu álbum de estreia, significativamente intitulado "Tá-se Bem".

Poucos sabiam, contudo, que o projecto Kussondulola existia já há quase uma década. Kussondulola é na realidade um colectivo de formação flutuante tendo o cantor e compositor Janelo da Costa, angolano radicado em Portugal, como pólo central, com novos músicos entrando e saindo consoante as disponibilidades e necessidades do projecto e dos músicos.

Ao longo de uma década de composição e actuação, os Kussondulola, com o seu visual garrido, misto de Jamaica e África, e a sua efusiva presença em palco, foram conquistando gradualmente um público entusiasta, até ao ponto em que, a meio da década de 90, eram considerados a maior sensação de palco em terras lusas, cada novo concerto uma festa a que o público aderia sem reticências. O contrato com a EMI-Valentim de Carvalho surge em 1995 e num momento em que o grupo se encontrava construído à volta de Janelo, Daddy Bé (baixo) e Messias (percussões) embora, com os Kussondulola, qualquer conceito de «formação» seja imediatamente destruído pela fluidez quase anárquica com que os músicos entram e saem do projecto. Para registar o álbum de estreia, vieram a Portugal o produtor brasileiro Nelson Meirelles, conhecido pelo seu trabalho com os Paralamas do Sucesso, e o engenheiro de som jamaicano Gussie P, conhecido de Janelo. O resultado das sessões de gravação foi "Tá-se Bem" que, editado em pleno Verão de 1995, se tornou rapidamente num surpreendente sucesso mediático e comercial - ao longo de 1995 e 1996, «Dançam no Huambo» e «Perigosa» foram colossais êxitos de rádio a que uma regravação de «Amizade» se veio juntar já em 1996, e o álbum tornou-se rapidamente num sucesso comercial tanto mais inesperado quanto o original era a aposta de reggae em português.

A popularidade do grupo ao vivo levou-os a aceitar convites para a Festa do Avante! e para o tradicional concerto de fim de ano ao ar livre em Lisboa. E, não surpreendentemente, os Kussondulola venceram o Prémio de Música Blitz 95 para Melhor Grupo, tendo sido a sensação da cerimónia de entrega dos prémios ao realizarem uma curta mas memorável actuação que deixou ao rubro o Coliseu dos Recreios e ao faltarem à entrega do seu próprio prémio por estarem distraídos nos camarins da maquilhagem...

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